quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Crânios alongados do Peru seriam de alienígenas


Alegações de análise genética têm sido motivo de intensa polêmica nos últimos dias

Em 1928, na costa do Peru, especificamente na península de Pacaras, o arqueólogo peruano Julio César Tello desacobriu em escavações em Cerro Colorado cerca de 429 múmias. O local, conhecido como Wari Kayan, era uma grande estrutura subterrânea onde os corpos foram depositados cuidadosamente em cestas, em posição sentada e voltados para o norte. Estudos arqueológicos comprovaram que da cultura de Paracas derivou aquela de Nazca.

As múmias estavam envolvidas em capas de tecido de algodão, algumas destas ricamente costuradas e bordadas. Estavam todos preservados devido ao natural ressecamento e todos os corpos eram de homens que, devido aos objetos próximos a eles, foram considerados membros da alta classe daquela sociedade. Determinou-se que as múmias tinham cerca de 3.000 anos de idade e o aspecto mais surpreendente eram os crânios alongados dessas múmias, que nas décadas seguintes deram origem a muitas teorias e polêmicas.

Uma destas polêmicas surgiu recentemente, com o anúncio do autor Brian Foerster de haver convencido Juan Navarro, diretor e proprietário do Museu de História de Paracas, a ceder amostras de ossos, cabelos e outros materiais de algumas das múmias, a fim de que fosse conduzida uma análise de DNA. Forster alega que dessa maneira seria possível determinar a origem do povo de Paracas, bem como sua idade, e nisso especialistas em análise genética apontam uma falha grave, visto que de uma análise de DNA não é possível obter a idade do sujeito pesquisado.

ANÁLISE REVELARIA MATERIAL GENÉTICO DESCONHECIDO

Está bem estabelecido pela arqueologia e antropologia que várias culturas sul-americanas e africanas praticavam a deformação do crânio e o método mais conhecido é enfaixar a cabeça de recém-nascidos com faixas, apertando-as bem para que o crânio cresça e ganhe a forma alongada. Vários especialistas nesse processo afirmam que outra alegação de Foerster, de que o volume do crânio não sofre alteração, também não condiz com a verdade. Ainda vale lembrar que cada crânio de Paracas possui um formato 

Nenhum comentário:

Postar um comentário